A entidade, criada na Austrália, cresceu com um estilo pop de propagar sua fé, especialmente através das músicas, consideradas o seu carro-chefe.
O zagueiro do PSG e da seleção brasileira David Luiz chamou a atenção recentemente ao postar em uma rede social uma foto em que é batizado em uma piscina e despertou a curiosidade mesmo de quem não gosta de futebol. O zagueiro é adepto da Igreja Hillsong, que se tornou um fenômeno pop mundial, tem outros fiéis famosos como o cantor Justin Bieber e está prestes a abrir as portas no Brasil.
A Hillsong, que surgiu na Austrália, não é muito conhecida do público brasileiro. Ainda não tem sede em terras tupiniquins, mas já faz muito sucesso em todo o mundo. A entidade cresceu com um estilo pop de propagar sua fé, especialmente através das músicas, consideradas o seu carro-chefe.
Ela foi pioneira no chamado CW - Contemporany Worship (Adoração Contemporânea) e chama a atenção pelo jeito atraente e vibrante de pregar. Os cultos mais parecem um show de pop e são quase todos feitos por meio das canções.
Em 30 anos de existência, a Igreja atingiu números estratosféricos. Cerca de 100 mil pessoas frequentam seus cultos semanalmente, várias bandas foram formadas e atingiram a marca de mais de 100 milhões de CDs vendidos. As bandas United, considerada o U2 do gênero, e London já tocaram no Brasil e alcançaram as paradas de sucesso na Austrália e nos Estados Unidos.
O último CD do United, intitulado Empires, chegou à quinta posição da Billboard, de acordo com o site oficial do ranking de músicas. David Luiz é um dos fãs e postou uma foto com um exemplar.
Apesar da forma moderna, o conteúdo é bem ortodoxo. As letras são baseadas no cristianismo tradicional. Geralmente exaltam a importância de ter um relacionamento mais profundo com Deus, de exercer a fé e da adoração a Deus.
"A música é muito atraente para os jovens e eles têm milhões de discos vendidos, a música se tornou ponto focal. Ele têm muita aceitação que vai além do mundo religioso, a música é o ponto forte deles", explica o teólogo Rodrigo Franklin de Souza, professor do programa de pós-graduação em Ciências da Religião da Universidade Mackenzie. (UOL)