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EXCLUSIVO: Confira a entrevista completa de David Luiz para o jornal "Diamanche"


O zagueiro David Luiz concedeu uma entrevista exclusiva para o jornal francês "Diamanche" na última sexta-feira (11). Ele falou sobre a infância e as dificuldades que encontrou quando decidiu ser um jogador de futebol e muitas outras coisas. Confira: 

TRADUÇÃO FEITA POR - RAFAELA VARGAS
Se você usar a entrevista traduzida, por favor, dê os créditos ao DLM. 
Plágio é crime!

Por trás do seu cabelo extravagante e eterno bom humor, o zagueiro David Luiz, do PSG, esconde uma vida que nem sempre tem sido simples.

David Luiz, 28 anos, é fiel à imagem jovial e é muito amigável. Quando perguntado por que ele estava sempre sorrindo, o brasileiro, invariavelmente, responde que a vida lhe ofereceu a "chance de viver [seus] sonhos." E sendo um fervoroso evangélico nunca se esqueceu de agradecer a Deus por isso. 

ENTREVISTADOR: Você cresceu em Diadema, na cidade de São Paulo. O que você mais gostava?


David: Lá, há poucas alternativas. Eu tive a oportunidade de escolher drogas, dinheiro fácil ou outras coisas que os amigos me empurravam para fazer. Tenho muita sorte porque eu venho de uma família de professores que me deram uma educação e princípios. Eles me permitiram a tomar o caminho certo ... Ao entrar no São Paulo FC, eu não podia assistir às aulas durante dia. Então, para 11-12 anos, comecei a estudar à noite, como os  adultos que não foram à escola. Meu melhor amigo tinha 56 anos, eu ajudei durante as inspeções

ENTREVISTADOR: E em casa, como era?

David: Nós não estávamos nadando em dinheiro, mas nós também não éramos pobres. Meu pai e minha mãe trabalharam duro para nos dar o básico para mim e minha irmã. Eles saiam às 7:00 e voltavam às 23 horas. Aos 7 anos, eu já estava lavando minhas roupas e limpando a casa. Minha mãe às vezes cozinhava a noite e tentava se organizar para a semana. Mas eu sempre tive o suficiente para comer: arroz, salsicha, é bom.

ENTREVISTADOR: Quando você decidiu ser jogador de futebol?

David: Aos 14 anos, eu decidi lutar para me tornar um profissional. Eu tive que deixar minha família e São Paulo. Por dois anos eu não vi os meus pais. Passei momentos maravilhosos em Salvador, na Bahia [clube Vitória] e outros muito difíceis, como três meses na América Mineiro, pouco antes de Vitória. Os primeiros dez dias eu só me alimentava com grãos vermelhos esmagados. Eu dormia em um quarto com 48 caras. Havia apenas dois chuveiros. Eu percebi que a vida não seria fácil.

ENTREVISTADOR: Você se lembra do seu primeiro salário?

David: Foi equivalente à 50 reais por mês, quando eu tinha 10 anos. Eu dei tudo a minha mãe. O clube de São Paulo também me pagou os bilhetes de ônibus. Mas eu passei sob o pórtico e, em seguida, eu tentei vendê-los. Eu poderia conseguir alguns reis Eu também dei a minha mãe. Em Vitória [2005-2007], eu tinha um contrato que me permitiu apenas para sobreviver. Quando eu cheguei na Europa [no Benfica em Janeiro de 2007], fui para um teste de seis meses. Onde eu poderia realmente ajudar a minha família e quando eu assinei o meu segundo contrato com o Benfica [em junho de 2007]. Eu disse a meus pais: "Agora vocês podem escolher um lugar para viver, parar de trabalhar e aproveitar a vida." Eu comprei uma casa em Juiz de Fora [Minas Gerais], não muito longe de onde nasceram, e eles foram capazes de deixar Diadema. Minha irmã foi capaz de ir para a universidade. Ela é fisioterapeuta.

ENTREVISTADOR: Isto porque, garoto, você não tem os meios de ter instalado uma sala de jogos em casa?

David: Isso foi quando eu morava em Londres... Eu não gasto muito. Eu pareço louco, mas eu não sou. É apenas cabelo! Eu sou um cara normal. Estes jogos, era por diversão, mas também para entreter os amigos com filhos: enquanto as crianças brincam, tínhamos tempo para conversar.

ENTREVISTADOR: Você já pensou em fazer algo diferente além do futebol?

David: Eu sempre tive essa possibilidade em mente. É por isso que eu nunca desisti dos estudos. Eu amo a matemática. Mas também judô, surfe ... Meu objetivo era ser feliz. Mas, no fundo, eu nunca tive a intenção de desistir de ser um jogador de futebol. E foi bastante bom. Havia sinais: Eu mudei a minha posição [como meio defensor] em 16 anos e meio, enquanto Vitória estava prestes a me demitir.


ENTREVISTADOR: Como um vai de um tiro da terceira divisão brasileira no Benfica?
David: Graças a Deus, meu amigo! Em 30 de janeiro de 2007, eu tinha que decolar de Salvador. Problema: meu passaporte estava em São Paulo. Eu podia pegar um avião para São Paulo, então eu peguei outro para Lisboa, onde eu cheguei pouco antes do final da janela de transferências para assinar, mesmo sem ter tempo de se submeter a um médico ... Se eu tivesse chegado um dia mais cedo como planejado, eu nunca teria conseguido: Eu tive uma lesão na virilha, eu mal conseguia andar! Em 1º de fevereiro, quando finalmente tive a visita, o médico ficou horrorizado. Este foi o presidente do Benfica escondido. Eu repassei apenas um mês mais tarde.

ENTREVISTADOR: Este foi também contra o PSG no Parc, nas oitavas-de-final da Taça UEFA.
David: Quando eu substituí Luisão nos 33 mnutos, que levou 1-0. Seis minutos depois, fomos levados 1-2 [golos de Pauleta e Frau]! No intervalo, eu orei. No segundo tempo, eu era um dos melhores. Antes da partida de volta, treinador, Fernando Santos, me chamou em seu escritório. Ele queria me motivar. Ele disse: "Tudo bem, você pode ir agora, com essa energia ..." Eu queria matá-lo! Mas funcionou: ele foi qualificado [3-1] e eu não deixei a equipe. Em junho, eu assinei cinco anos, enquanto Porto ofereceu-me duas vezes. No início da outra temporada, eu quebrei o quinto metatarso. Operação, três meses fora. Após o meu regresso, me machuquei de novo após quatro partidas. Um ano fora. A virilha voltou, eu comecei a crescer, eu temia recaídas... Eu aprendi muito com esse período. Eles disseram que eu nunca iria voltar ao meu nível. Eu respondi: "É verdade, eu vou voltar melhor!" Eu costumava acreditar no impossível. Em São Paulo, não me mantiveram porque eu era pequeno e magro. Você viu o meu tamanho [1,89 m] de hoje? Além do cabelo!

ENTREVISTADOR: Falando nisso, parece que você está ficando calvo...
David: Sim, o meu pai é careca. Mas eu encontrei uma maneira de salvar o meu cabelo...

ENTREVISTADOR: Deus?
David: [Ele ri.] Não, eu conheci um médico no Brasil, que desenvolveu um tratamento especial: você leva algumas células aqui [ele apontou para o quadril] que tem que reimplantar. Eu vou fazer isso. Em dez anos, ele vai mesmo ser a solução para as pessoas que perderam seus cabelos. Você deve tentar!

Então, como puderam perceber teve algumas coisas sem muito nexo, pois realmente não consegui traduzir e nem mesmo o nosso querido google conseguiu me ajudar nisso. Então perdoem-me. E não esqueçam: se usar a tradução, dê os créditos! 


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